terça-feira, 28 de dezembro de 2010
FLORESTA NEGRA, ficção, miniDV. 2010 . unisinos.
PEQUENINA, ficção, miniDV, 16'22", 2009 . unisinos.
Pequenina por aí:
Janeiro/2010 - 7º Festival de Cinema de Campo Grande (MS)
>> Mostra Competitiva
Julho/2010 - 1º Festival de Cinema de Vársea (SP)
>> finalista do Rachão de Vídeos no Campo Barcelona!
Agosto/2010 - 15º Festival Brasileiro de Cinema Universitário (RJ)
>> recebeu o prêmio destaque em Contribuição Artística "Pela representação de um mundo sensorial, que utiliza os criativos ruídos sonoros para ilustrar o reconhecimento do mundo pela jovem personagem, e que constrói um universo artístico singelo e expressivo, o júri decidiu conceder o destaque em CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA ao filme Pequenina"
>> e presenteou a UNISINOS com uma vaga no Projeto Sal Grosso: o SOM!
Agosto/2010 - 21º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo - Kinofórum (SP)
>> exibido na Mostra Cinema em Curso II
Achei também um pouco da Bella, companheira mór dos pic-niques (em cima da árvore!) e apresentações de trabalhos mirabolosos.
Saudades gigantes da moça que mora em London...
- Bella! muitos beijos meus para você, preta!
Procura-se Ósculos
(para Naiara)
Alguém viu meus ósculos?
Perdi-os
se é que ósculos se podem ser perdidos
Não é algo que se esqueça em cima da TV
ou da estante
Creio que os perdi no travesseiro
sem perceber em noite de sonho intenso
Perdi meus ósculos
não me sobrou nenhum
Não fiz economia
Disseram-me que
regado com amor próprio
era recurso renovável
Disperdicei alguns bocados em lábios frios
mecanizados
Dos roubados recuperei uns poucos
Mas e agora?
Perdi a conta
os beijos dados foram
perdidos ou achados?
Como saber se os ósculos carinhosos que doei
foram guardados em caixinhas de lembranças mágicas
ou em seguida apagados com desprezo por uma mão enojada
Sem futuro com certeza foram
os três beijinhos de cortesia
para gente que nunca mais vi na vida
Acode, acode, acode
O meu saldo é negativo
Empresta logo os seus ósculos
Que já já eu devolvo.
26/06/2000
Isabella Freire Wanderley
*tanto ósculo assim bem guardadim num papel embrulhadim e bem pautado por ti. ;)
quinta-feira, 26 de março de 2009
.ai meu deusu.
e prometo depois - pra mim mesma. e pra mim depois - escrever mais. voltar com os planos todos dos escrivinhados. de mirabolar.
.por enquanto o bom tá é viver. (! ups. ;)
conseguiu me deixar estúpidamente - estúpidamente - vermelha. uma delícia que é ele. "ele".
procêis todos. pra cada cantim de mim saber bem donde estou. o que é acá. o que sou eu aqui. lá vai.
http://cafiforibeiro.blogspot.com/2009/03/cidade-e-ilusao-1.html
.foi. : ** :
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
.culpa deles as faltas minhas.
.matutando com o diretor de foto: Daniel Donato.
.Turucutá . batucada coletiva independente.
.brigadim vocês.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
.é tão bom chegar, e eu estou chegando.
. e uma saudade crescente no peito. coração vai pipocar. ainda bem que pipoca junto. brasília que me aguarde. naná precisa do mar. das castanheiras. de puãs e de tartarugas na rebentação. um forrózinh cai bem demais também.
.e se o parceiro é bom. ô.
.jajá chego lá.
{brasília de repente me chega junto com o parto do calango - voador. tanta saudade que dá até gosto de morar longe.} tô de cabeça avoada hoje. lá no bunito. rs.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
.ô.
Coisa tua
assim que vi você
logo vi que ia dar coisa
coisa feita pra durar,
batendo duro no peito
até eu acabar virando
alguma coisa
parecida com você
parecia ter saído
de alguma lembrança antiga
que eu nunca tinha vivido,
mas ia viver um dia
alguma coisa perdida
que eu nunca tinha tido
alguma voz amiga
esquecida no meu ouvido
agora não tem mais jeito,
carrego você no peito
poema na camiseta
com a tua assinatura
já nem sei se é você mesmo
ou se sou eu que virei alguma coisa tua
Música: Waltel Branco
Letra: Alice Ruiz
.ê lelê.
.né.
Se
se por acaso
a gente se cruzasse
ia ser um caso sério
você ia rir até amanhecer,
eu ia ir até acontecer
de dia um improviso,
de noite uma farra
a gente ia viver com garra
eu ia tirar de ouvido
todos os sentidos
ia ser tão divertido
tocar um solo em dueto
ia ser um riso
ia ser um gozo,
ia ser todo dia
a mesma folia
até deixar de ser poesia
e virar tédio
e nem o meu melhor vestido
era remédio
daí, vá ficando por aí,
eu vou ficando por aqui,
evitando, desviando,
sempre pensando,
se por acaso a gente se cruzasse
Letra: Alice Ruiz
segunda-feira, 12 de maio de 2008
.dificulidade.
.a saudade é enorme. do cerrado. do céu. das nuvens de mar. do azul. do rosa. do laranjão. do sol seco. da poeira vermelha. da pele que resseca. do cabelo que seca. dos cachos que vêm. eles são os que mais morrem de saudade. tão tristes e brocochôs.
.brasília dá um frio na espinha. nó na garganta. lacrimeja.
.saudade de mari. de ju. de jane. do preto. de ciranda. de cocos. de circo. de fuá e de lorota. da funfarra que nunca fui e que me chega toda semana. saudade do guapuruvú. dos flamboyants e dos ipês amarelos. de cine brasília. de choro.
.saudade do meu povo.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
.truculência da pm no carnaval de brasília. 2008.
[2] http://br.youtube.com/watch?v
[3] http://br.youtube.com/watch?v
[4] http://br.youtube.com/watch?v
NÃO houve depredação de carros ou cerco à policiais. A PM atravessou a comercial em meio à multidão que soava vaias e festejava o Carnaval pacificamente e e alegremente na entrequadra 203/204 sul, que frevava com o VENTOINHA DE CANUDO. Sem conseguir dispersar os foliões, às 20:00 da segunda de Carnaval, chegam os fardados grotescos do BOPE, atirando spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneoe balas de borracha na galera festiva. Uma névoa vermelha e ardida tomou conta da comercial. Haviam crianças, idosos, muitas crianças de colo e mulheres grávidas. Vi uma mulher passando muito mal, sem socorro algum do corpo de bombeiros que demorou 1h pra aparecer por lá, um senhor sendo socorrido às pressas. Dois rapazes foram presos por besteira. Estavamos todos desesperados, procurando amigos perdidos, em prantos. Helicóptero da polícia rondava com holofotes e a Patamo fazia um cerco, um conglomerado armado intimidando os foliões ainda resistentes (e paciíficos, vale lembrar). Uns 15 carros de PM e BOPE tomou conta do gramado e o trânsito continuou impedido com a força policial e foliões ainda no local por pelo menos 2 horas. Nesse tempo aparecem as mídias, chegam as tevês e jornais... Alguma coisa foi divulgada, mas nada traduz o desespero, o susto e a incompreensão da ação tão violenta e pronta pra guerra, numa "esquina" que há pelo menos 17 anos é um pedaço da nossa tradição, tão pequena na, tão nova, Capital Federal...
Houve muito bate-boca, muita incoerência e truculência nisso tudo. Difícil mesmo de entender.
Hoje, terça-feira de Carnaval, na cinzenta Brasília, foi dia de protesto, de rua 'liberada para o trânsito', e de um tímido, porém persistente, bloco de folia na asa sul. E os caras ainda fazendo a tal 'segurança' da folia no 'nosso' Carnaval, intimidando...
O que me impressionou foi a persistência. O povo ficou e encarou os guardas por pelo menos 2 horas olho no olho. Alguns poucos exaltados, arremessaram latinhas nos policiais, mas NENHUM carro foi depredado, NENHUM policial foi cercado, houve um que saiu machucado, e QUANTOS entre nós não passaram mal? Ouvi dizer de 15 crianças passando mal no Hospital de Base e outras tantas mulheres e idosos. E, dentre eles, nada de identificação, os covardes arrancaram o nome do peito, junto ao caráter, e seguiram ordens desastrosas de algum ser superior...
Os pifes do VENTOINHA DE CANUDO estão de parabéns, fizeram a alegria da moçada nos fins de tarde do Carnaval brasiliense, tão carente da folia...
.os dias de brasília.
.é muito doido essa de morar longe. tem sido delicioso voltar.
[como já dizia a delicia que é a voz de joão bosco] : 'brigadú gente'
sábado, 12 de janeiro de 2008
sábado, 5 de janeiro de 2008
.o segredo é o cheiro.
shitaques. abóbrinha bahiana. manteiga. salada segredo. três anéis deliciosos. bambolês de dentro pra fora. uma felicidade pras papilas.
.matando a saudade.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
.chegando. em Brasília.
Tô chegando em Brasília pro fim do ano.
Feliz da vida com um ano de curso finalizado em Porto Alegre. Me encantando e pensando muito cinema!
Pra fechar o ano cheio de alegrias e pra começar outro com boas lembranças é que chego em Brasília pra festejar!
Quero ver amigos, preparar aqueles clássicos jantares, curtir o saudoso som do cerrado, o barulho das cachoeiras e os sons multimusicais dessa terra!
Saudades muito disso! Dos choros, dos batuques, dos sambas.
É isso!
Convido então, vocês todos, pra virem matar a minha saudade! : } pra gente festejar muito, pra falarmos da vida e de cinema, pra ouvirmos esses sons deliciosos. Minha casa aí estará de portas abertas pressa festança! Pras visitas e pros passeios.
Chego aí no domingão próximo. Antes do natal, pra todas as festas, até o carnaval.
O telefone daí é o 32226769, o celular, que é daqui, é o (51)84099076. Se eu não ligar é porquê posso estar inebriada com os ares do cerrado (que é bem provável!). bem zen. Mas a saudade é mesmo grande e as visitas super-bem-vindas. (a gente, aqui, de longe, fica cheia de lembranças até daqueles tão sumidos, ou tão distantes, daí.)
Espero ver essas carinhas especiais. Boas festas pros que estarão longe e pros quê a gente não se esbarrar.
Um beijo. um chêro. da Naná.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
.escrivinhados fotográficos.
vestígios de mim. largados pela casa. soltos pelo mundo. vestígios de naná. de brasília. de porto alegre. lembranças de manguinhos. saudades do cerrado. água no mundo. flor das águas. nascida na água. borbulhas. lágrima. saudades. descobrindo ser. um desabrochar do que levo por dentro. do que não quero que solte. traços de naná. coisas do coração. infância. cerrado. mar. cachoeira. música. calhandra. florisbela. esbugalhado. baquetas. batuques. batidas. e tambores. porradas. chilelos. xingões. limpeza. muita limpeza. p(l)u. ri. fi. ca. ção. vestígios de mim. que vim. e me perdi. me deixei. e me juntei. do coração que ficou. da carreira que vem. do arco - íris de cor. dos rosas e alaranjados do mundo maravilhoso dos filtros fotográficos. distoa. mancha. solta. arrebenta. confunde. granula. pontilha. enegrece. desvanece. dissolve. espalha. agrega. e contrasta. é preto no branco e ponto.
.muitos grãos. de mim.
.entreguei meu fotodocumentário.
finalmente. foi um parto. experimentações fotográficas. foto - xilogravura como disse um. me diverti muito. enlouqueci. e me doí toda de entregá-lo. agora só ano que vem. que tem mais. e que o terei em mãos. minha nova paixão: laboratório e filtros fotográficos.
:_}
sábado, 1 de dezembro de 2007
.saudade imensa da praia.
.dia de feijoada capixaba.
até hoje preciso de alguns momentos de silêncio absoluto. em baixo d'água. sem respiração. só as batidas do coração. as ondas da água cantando.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
.breve. porquê falta.
boa. noite. eu.
domingo, 4 de novembro de 2007
.rodopiando. o. parágrafo.
não que de quando em vez não seje bão!
.novidade.
fica aqui o convite. quem quiser ir lá prestigiar. que vá. a proposta do festival é incentivar novas produções brasilienses. novos 'videoastas'. sucesso pra nós. ô jornada.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
.saí da prisão. uma crônica.
tava na parade de ônibus. no corredor do mercado. esgueirada à sombra da semi-chuva portolaegrense. uma fila se formando. meio que fila. meio que torta. duas se separaram, uma pra cada lado. um casal ficou. aos beijos. e eu com meus livros e roteiros mal resolvidos de cinema. vem e chega um rapaz pra me pedir algo. minha primeira reação: tenho nada não. os olhos azuis me encaravam nos meus verdes. pede uma conversa. com um tanto de simpatia. um tanto de curiosidade. ele conta que acaba de sair da prisão. da condicional. que tem um papel que deveria deixá-lo de ônibus em casa. o papel só vale pra porto alegre. o destino é guaíba. não tem um tostão no bolso. saiu da prisão. ele quer voltar pra casa. aquele tanto de siceridade e o meu rio branco/anita chegando. eu não acredito que ajudo de alguma forma dando grana. dinheiro. pra fome dá-se um pão. compra um lanche que goste. pega na mão e alimenta o estômago. grana. das verdinhas. servem pra comprar cola. enganar a fome. dei à ele uma fichinha cor-de-rosa. passagem escolar que vira dinheiro na primeira curva do quadradão mercado central. entreguei a ficha. olhei nos mesmos olhos tão azuis. se cuide. e não apronte mais. entrei no ônibus. cada degrau era uma facada cruel de justiça. quem era aquele cara. o que ele fez. eu tô ajudando quem. e se ele fez algo muito ruim. e se não fez nada de mais. e se era mesmo sincero. sentei no fundo do ônibus. um misto de me esconder. misto de procurar aquele rosto. a viajem segui. e só me deixava abismada com o quê me mexeu. aonde que aquila história dele me tocou. se ele tava na cadeia devia ser um criminoso. ou não. ou sim. tamanha sinceridade foi que me tocou. os olhos nos olhos. a idade de quem podia ser qualquer amigo meu. .qualquer dos meus bons amigos. algum que um dia plantou um pé na calha. ou o que levou o pé no carro. ao meio - dia assustado. um cara de boa. .e se o cara foi preso por uma besteira qualquer. e se eu fiz a diferença. num mundo onde não se confia em ningém. onde não se estende à mão. onde as pessoas não têm espaço pra mudar. com medo. e sem saber se posso respirar fundo. aliviada. quero acreditar que ele acredite que foi um gesto de confiança. mais que isso. de acreditar nele.
naná baptista.
sexta-feira, 02 de novembro de 2007. 00:34
De Boas - Vindas
(os pontos de esclamações !!!!! ou interrogações ???? ficam por sua conta. nesse texto à lá saramago.)
então. sejam bem - vindos. podem falar à vontade. pra fazer parte de mim. é pra ficar perto quem tá longe.